JASON É DEZ
(pra ser lido depois do texto aí de cima)
por Marcelo Dias (editor interino)
diasmarcelo@hotmail.com
E o que falar do Jason? Esse sim é casca grossa. Todos os filmes são recheados de mulheres gostosas dando para rapazes pintosos. Então, a câmera tá lá, nos peitos da mocinha dando pro mocinho e, não mais que de repente, surge ele com a sua machadinha Ginson (lembram das facas, que-cortam-até-lata-e-não-é-só-isso?) e crau! Lá se vão a loura peituda e o garotão marombado.
E na floresta então? É melhor ainda! A gatinha sai correndo desesperada, de calcinha e camisetinha curta, com os peitos saltando pra fora, gritando como nunca, correndo desesperada entre árvores, tropeçando em galhos, caindo em poças... Ela corre, corre e corre e pára, certa de que deixou o Jason pra trás. E o Jason ali, andando, machado em punho e com a sua indefectível máscara de jogador de hockey.
Ela corre mais ainda e ele nem liga, mantendo o mesmo passo de tartaruga. Ela então pára, cansada, e quando se vira, crau! Tá lá um corpo estendido no chão! Como ele chegou ali antes dela? Não interessa e aí está a graça do terrir. Jason é melhor do que muita comédia que tem por aí. O último filme não vi, mas o trailler era sensacional. A história acontece 500 anos no futuro, numa espaçonave. Imagine trocar o Alien pelo Jason. Pois é. Coisa de gênio!