FALANDO SÉRIO 2
Continuando a séria série da festa Giovanna, da FGV de São Paulo. Há outro ponto a ser discutido ali: a questão da mulher-objeto. Não fosse isso, por que, então, estariam aquelas câmeras ali? Sempre que olho meu contador, confiro que pesquisas foram feitas em ferramentas de busca para saber como os náufragos chegaram aqui. Sempre há coisas do tipo "esposa dando a bunda", "fotos de Débora Secco pelada", "Manuela nua" e por aí vai. De uma semana para cá, só vejo buscas referentes à tal festinha.
A sociedade atual tem a indústria do sexo a pleno vapor, imune a crises mundiais, e isso pode ser facilmente confirmado pela internet, na infinidade de sites pornográficos existentes, inclusive pedófilos. Quem pensou em instalar as três câmeras nos quartinhos, com certeza, sabia que haveria uma repercussão enorme, gigantesca. Aquelas imagens já rodam o mundo inteiro. E quando disse que aquelas meninas apenas se diferem das prostitutas porque não cobram, não quis parecer machista nem preconceituoso. Afinal, aqueles mesmos rapazes que estão com elas cumprem papel semelhante, como garotos de programa que também não cobram pelo serviço.
Os valores atuais são diferentes. Ninguém mais mede as conseqüências de seus atos. Sair por aí transando a torto e a direito com a desculpa de que a vida existe para ser vivida não tem o menor cabimento. Dizer que somos donos dos nossos narizes e podemos sair por aí fazendo o que der na telha. Isso para mim se chama promiscuidade. Se aquelas pessoas que estão nas fotos fossem namorados, tudo bem. Muita gente gosta de transar em lugares públicos. Mas com desconhecidos? Pera lá!
Nesse andor, onde a carruagem vai parar? Imaginem se, daqui a 20 anos, você, eu nos deparemos com nossas filhas vistas pelo mundo inteiro daquele jeito? É hora de parar e pensar para onde estamos indo e para onde queremos ir. Admito que sou fruto dessa sociedade que apodrece cada vez mais, mas tento