ELEIÇÕES 2002 - 2ª edição
Cada figura que apareceu na eleição no Rio, que até parece piada, coisa de circo mesmo. A começar pelos nomes de guerra de dois candidatos a deputado estadual: Palhaço Bola (!!!) e Palhaço Pipoca (!!!!). Só poderiam estar de brincadeira, né? Pois não é que os caras foram (bem) votados e não apenas pela família. O Bola, do PT, teve 916 votos. O Palhaço Pipoca (PL), com a benção da Igreja Universal do Reino dos Safados de Deus, teve 1.388 eleitores.
E o que falar da Creuza Foguete, do PFL? Creuza, com R, já é foda. Esse sobrenome Foguete, então... Só que, ao contrário do que indica o nome, a Creuza Foguete não foi muito longe nem às alturas de alegria. Ela foi para o espaço mesmo, com 310 votos.
Teve outro camarada que se fiou apenas nos lindos olhos, como o Waldeck Olho Verde, do Prona (cinqüeeeeenta e seis!), que, obviamente, deve se achar o maior garanhão do pedaço, o comedor, o espada. Teve 178 votos. Bom, se todos forem de mulheres, até que o cara tá bem na fita...
Por fim, a inacreditável Garotinha, homônima de saias do mané do ex-governador, do PFL. Malandra toda a vida e achando que ia se dar bem, apelou para o sobrenome. O pior é que ela se chama Garotinha mesmo. Tá lá no registro de candidatos do TRE. A ex-candidata se chama Janaína Garotinha Alves Antures de Araújo. Bom, moral da história: neguinho que vota em Garotinha tem a governadora que merece. Ai, ai...