Pura dinamite
Pode-se dizer que o dia de ontem no Rio de Janeiro foi de pura dinamite para os agentes do Departamento do Sistema Penitenciário e para a juíza Lídia Maria Sodré de Moraes, da 1ª Vara de Família, de Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense. Comecemos pelos primeiros, que descobriram sete bananas de dinamite escondidas por presidiários na casa de detenção Bangu V, no Rio. Não custa lembra que mês passado traficantes presos em Bangu III tentaram explodir os muros da prisão com explosivos plásticos, desses de terroristas e em filmes de guerra.
Em Nova Iguaçu, a meritíssima doutora decidia com quem ficariam os dois filhos do segurança Josimar Aparecido Miranda Silva, que disputava a guarda das crianças com a ex-esposa, Monica Guerra de Alcântara. O cara perdeu e, puto da vida, sacou um revólver, meteu três balaços na mulher e manteve a juíza como refém por meia hora, com a arma apontada para a sua cabeça, até que fosse desarmado por um PM.