Mau gosto e incompetência na TV
No mar de mediocridade do SBT, há alguém que se salva: Carlos Alberto de Nóbrega. O dono do banco de praça mais famoso do Brasil gravou uma comovente declaração sobre a morte de Jorge Lafond ao final do "A praça é nossa". No finalzinho, ele disse que "não participaria do show da sua morte" e pediu para que esta frase não fosse cortada. Não entendi direito na hora, mas imaginei que estivesse se referindo a programas pseudojornalísticos de fofocas. No dia seguinte, viu-se que o temor do Carlos Alberto era pior do que se pensava. O Gugu mandou um pobre repórter pro cemitério, no Rio, e o sujeito entrou no ar, ao vivo, narrando o enterro como se fosse desfile de escola de samba! E na maior empolgação! Só faltou dizer que o defunto estava muito bonito. Foi o cúmulo do mau gosto.
À noite, o Fantástico exibiu uma matéria sobre o fim do Circo Garcia. Pois bem. Eis que Glória Maria chama a reportagem, triste por sinal, com o maior sorrisão na boca. Entra a matéria e a primeira cena era a de uma contorcionista chorando, o palhaço lamentando o seu desemprego e os bichos sem ter para onde ir. Porra! Não tem ninguém naquela merda pra explicar àquela anta que a matéria era uma tristeza só? Só lembraram de dizer que fariam uma última apresentação só para o Fantástico e a retardada ria que nem uma monga. Francamente...