Porrada
Seu Josias ficou macho. Depois de ver a casa arrombada e incendiada, saiu-se com esta ontem:
- Nosso bloco está na rua. Se tiver que ter conflito armado, que tenha. E se alguém tiver que morrer por isso, que morra. Nós vamos partir para dentro. Não tem conversa.
Peraí! Se entendi direito, a PM vai chegar no Borel, por exemplo, ao meio-dia, com a rua cheia de crianças chegando da escola e descer o dedo direto. É isso mesmo? Dá-lhe Josias! E pensar que neguinho votou naquela escrota para ser governadora por quatro anos, 48 meses. E ainda faltam 46! Ai, ai...
Josias, à la leão da MGM: que medo!
Mais enfático ainda foi o prefeito do Rio de Janeiro, Cesar Maia. Por ele, o Batalhão de Operações Especiais já teria dado um fim nisso há muito tempo, à base de bala.
- Se eu fosse o governador no dia 11 de setembro passado, quando houve a rebelião na qual alguns detentos mataram outros de uma facção rival, tinha mandado a polícia invadir Bangu I e matar quantos bandidos fossem precisos para restabelecer a ordem - disse o prefeito, referindo-se ao traficante Fernandinho Beira-Mar, um dos líderes daquela rebelião.
Se fosse ano de eleição, Cesar estaria eleito.