Dá-lhe Mengão!
Não entendi os jornais de ontem, espinafrando a atuação do Flamengo. Todo mundo sabe que o time não é lá essas coisas, mas, que com jeito, pode sim se tornar competitivo e dar pro gasto. Pelo menos, diante dos times daqui. Era óbvio que a torcida ia em massa. E foi vendido até pouco ingresso. Limitaram em 74.500, um erro. Dava pra vender numa boa uns 90 mil. Logo, era previsível que a festa da torcida ofuscaria o que quer que se visse em campo. A não ser que fosse um jogo-espetáculo, como o Flamengo de Zico contra o Cruzeiro de Palhinha, coisa inimaginável hoje em dia.
Mas dizer que o time decepcionou é injustiça. E das grandes. O Cruzeiro dominou 30 minutos do primeiro tempo e viu o jogo ir se equilibrando a partir daí. Tanto que as melhores chances foram do Flamengo, naquele chutinho de moça do Edilson, que o Gomes (bom goleiro, por sinal) pegou num defesaço, e naquela jogada fabulosa do Fernando, o zagueiro-centroavante da Gávea. No segundo tempo, o Mengão manteve a pressão, com o Cruzeiro vindo com tudo no contra-ataque, com a bola dominada. Aí está a diferença. Enquanto o Flamengo ainda insiste em despachar a bola com chutão pra frente, a turma da Raposa vem tocando a redonda.
Quando aquele viadinho do Alex - o filhadaputa não fez NADA quando jogou no Flamengo! - fez o gol, o resultado mais justo era o empate. Que veio naquele gol abençoado de Fernando B. (B de bosta, não de baiano, o que dá na mesma, aliás...). Agora é torcer amanhã porque o Mengão costuma se dar bem no Mineirão.
By the way, ainda não registramos tormentas na ilha por conta das mudanças pro Gugol.