Abrolhos, aí vou eu!

Depois de 17 horas dentro de um ônibus e outra meia hora noutro, cheguei a Caravelas, na Bahia, principal ponto de partida para o Parque Nacional Marinho de Abrolhos! Uhhhhhhhhuuuuuuu! Aliás, bota uhu nisso. Cheguei no sábado, com o corpo todo moído, com direito a uma hora engarrafado no acesso à Ponte Rio-Niterói, num preâmbulo do que me aguardava e paradas em Nikiti, Campos, Vitória, Linhares, São Mateus (estas no Espírito Santo), Pouso do Mato, Teixeia de Freitas e Alcobaça, já em território baiano. De lá, peguei um cata-corno de luxo pra dar com os costados nesta vila de pescadores, de - dizem - 8 mil habitantes.

Logo na estrada, descobri uma preciosidade que tive de comprar: um CD inacreditável de forró em cima de melodias famosas, como Love is in the air e Forever young. Deve ser o ó do borogodó! Não satisfeito, me hospedei numa pousada cuja diária custa R$ 12. E com direito a café da manhã! Não, não é um pulgueiro. O lugar é simples, mas honesto. Tendo cama, chuveiro e o que comer bem de manhã, fico feliz. O lance é que o tempo estava feio, ora nublado ora chovendo. E ontem perdi um filme inteiro queimado. Mas hoje abriu um Sol espertíssimo aqui no Extremo Sul.

A ida a Abrolhos seria hoje, mas foi adiada para amanhã por causa do mal tempo no mar. Às sete e meia estarei zarpando para dois dias em alto-mar vendo baleias jubarte, tartarugas marinhas, corais, tubarões e aquela bicharada toda típica do Globo Repórter. Fui!