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Robinson Crusoé`s Island

Frase de garrafa:
Zico é meu guia e nada me faltará!
Sabedoria rubro-negra

Buceta

Imbuído deste espírito inquietante, aventureiro e desbravador que sempre me levou aos mais profundos recantos deste mundinho e - por que não? - do ser humano, resolvi ir a fundo para descobrir as origens da buceta. Sua história, suas origens, suas aptidões. Sabia que era um assunto quente, merecedor de uma penetração prolongada para se chegar ao ponto que nos interessa, ainda um mistério para muita gente. Era preciso muitas vezes ir com calma e persistência para abri-la, desvendar seus segredos. Mas hoje consegui meu objetivo, num grande espasmo de sentimentos. Diria até que num jorro único e inigualável de emoção. É como se se desbravasse uma mata virgem, fechada, úmida pelo calor, sufocante até.

E nessa busca incansável, de horas a fio sem sair de cima, sem esmorecer, descobri porque a buceta está tão ligada aos latinos, numa relação mais do que carnal, mas sentimental, poética. Sempre desconfiei que havia muita poesia envolvendo a buceta, superando literalmente a expressão eterna da Vênus de Milo. E mais: possui uma qualidade altamente elogiável, a de permanentemente compactuar com o coletivismo, de se dispor a ser usada por todos. Ou seja, sempre defendeu que tudo seja completamente aberto, sem pudores nem limites.

Bom, sem mais delongas, exibo aqui o retrato fiel dessa busca.





Ué? Pensou o quê? Estava falando de María Villar Buceta, poetisa cubana (1899-1977), uma das maiores expressões do movimento unanimista (seja lá isso o que for) da ilha de Fidel Castro. Comunista, como não poderia deixar de ser, Buceta sempre se preocupou com o bem-estar de sus hermanos, numa tradução perfeita para aqueles versos da Marisa Monte: "Não sou de ninguém, sou de todo mundo...". Não pude constatar, mas há fortes evidências de que ela teria sido a grande inspiração para a obra de Carlos Zéfiro. A Buceta, pelo que se vê, era - e ainda é - feia. Mas já se dizia que era como a Raimunda, feia de cara, mas (também) boa de bunda.

É... O que não se descobre por aí vagando de bobeira pela internet... Santa sacanagem, Batman!

Robinson Crusoé's Island©2002, All rights reserved. Se você chegou até aqui, sabe-se lá como, seja bem-vindo à minha ilhota perdida no meio deste oceano cibernáutico chamado internet.

Sou carioca, jornalista, flamenguista e meio maluco das idéias. O Robinson Crusoé não está no momento. Foi passear com o Sexta-Feira e não voltou ainda. Achei meio esquisito, mas achei melhor perguntar nada... Aqui, você verá de tudo: futebol, política, atualidades, sacanagem e, sobretudo, etc. Aproveite sua estada e volte sempre! Au revoir!