This page is powered by Blogger.



Robinson Crusoé`s Island

Frase de garrafa:
Zico é meu guia e nada me faltará!
Sabedoria rubro-negra




Quando eu era pequeno, achava que um dia não haveria nem gente nem árvores, que seria tudo robô. Mas eis que a velha fantasia infantil foi em parte realizada em 1984 com o "O exterminador do futuro". A história dirigida por James Cameron é hoje um clássico do cinema. Um exterminador T800 mandado ao passado para matar John Connors, o líder da rebelião humana contra as máquinas e a mulher que o geraria. O rebelde, por sua vez, também viaja no tempo pra comer a mulher que seria a sua mãe para que ele pudesse nascer. Detalhe: Connors morre. Mas o vilão é derrotado e o mundo, salvo.

Veio o segundo filme e novamente o exterminador marca época na telona com seus efeitos especiais. A transa com a senhora Connors, obviamente, foi deixada de lado, bem como a morte de Connors, e o moleque John se safa de novo do seu assassino, um T1000. Agora, não só o exterminador dança como também o negão que criou o conceito das máquinas e da rede Skynet, a tal que controlaria o mundo e as máquinas.

Mas agora não teve jeito. As máquinas vencem e acabam com a raça humana. Ih, contei o final, né? Pois é. "O exterminador do futuro 3 - A rebelião das máquinas" dá início aquela alucinação infantil. Bom, o subtítulo em português foi mal traduzido, já que deveria ser ascenção (rise). A morte do negão do filme anterior serviu de nada. A Skynet está pronta e os primeiros exterminadores T1, idem. Uma terminatrix vem à caça de Connors e daqueles que formarão seu núcleo de resistência. De quebra, um vírus infecta toda a rede de comunicações no mundo inteiro, deixando os computadores descontrolados, inclusive os do Pentágono. Sem solução, o presidente manda ligar a Skynet, mesmo sabendo-se que ela não é confiável. A bichona assume o comando, dispara os mísseis nucleares e inicia a Terceira Guerra Mundial.


Velho toda a vida, Arnoldão não segura a onda em T3


O final deixa neguinho boquiaberto, esperando que desligassem a porra da Skynet, mas não rolou e Connors e sua futura mulher se safam na mítica Montanha de Cristal, bunker da Casa Branca. Mas só ficam eles lá. Pilotos da força aérea não atingidos pelas bombas começam a se comunicar com o tal bunker pra saber quem está no comando, imaginando ser o presidente. Connors liga o rádio e diz que é ele. O filme termina com os mísseis caindo mundo afora e dando a deixa pra continuação, já que o herói se assume como líder da humanidade; os EUA não vão deixar barato a derrota pras máquinas; e o cara terá filhos com a tal mulher. Falta só arranjar um diretor de verdade e alguém que substitua Arnoldão, já quase um sessentão.


O bisavô do T1000: o Arthur era mais bacana...


O filme foi mal recebido porque os americanos não gostam de finais com a vitória do bandido. A história é legal, mesmo inferior aos longas antecessores E o filho da puta do Bonequinho do Globo embarcou na crítica dos ianques e detonou o filme sem ao menos vê-lo. Bem que o Bonequinho poderia ser uma das vítimas da hecatombe nuclear...


Exterminadores rindo de orelha a orelha

Robinson Crusoé's Island©2002, All rights reserved. Se você chegou até aqui, sabe-se lá como, seja bem-vindo à minha ilhota perdida no meio deste oceano cibernáutico chamado internet.

Sou carioca, jornalista, flamenguista e meio maluco das idéias. O Robinson Crusoé não está no momento. Foi passear com o Sexta-Feira e não voltou ainda. Achei meio esquisito, mas achei melhor perguntar nada... Aqui, você verá de tudo: futebol, política, atualidades, sacanagem e, sobretudo, etc. Aproveite sua estada e volte sempre! Au revoir!