Lá vem Montoya!
Domingo tem corrida. Já faz uns anos que mal consigo manter os olhos abertos para acompanhar a Fórmula 1. Não por causa da morte do Senna, até porque nunca gostei dele. Sempre torci pelo Piquet, piloto corajoso e cerebral ao mesmo tempo. Hoje o que se vê na F1 é um festival de lesmas ao volante e quase nenhuma ultrapassagem. Para ganhar posições, só em paradas no boxe. Isso já vem desde 1994, quando Michael Schumacher firmou a parceria que dura até hoje na Ferrari com o engenheiro Rory Brown. Mas eis que, faltando três GPs para o fim do campeonato (Monza, Indianápolis e Suzuka), surgem três pilotos embolados na luta pelo título. Schummy tentando o inédito hexacampeonato - que nem o Mengão! - com 72 pontos, Juan Pablo Montoya na sua rabeira (71) e Kimi Räikkönen, com 70. Mais atrás vem Ralf Schumacher (58) e Fernando Alonso (54) - o mais jovem vencedor de um GP -, ainda com chances matemáticas. Isso não se via desde 1986, com Piquet, Prost, Mansell e Senna.
Num sei não, mas acho que vai dar o colombiano na cabeça. O cara vem crescendo no campeonato justamente quando a Ferrari amarga péssimos resultados. Se a Williams for inteligente e usar o jogo de equipe, com Ralf de escudeiro, o cara chega lá.
Montoya e Ralf (atrás) na Hungria: caça a Schummy
A imagem do GP da Áustria ilustra bem o bololô final
Kimi Iceman Räikkönen periga ficar pelo caminho
Fernando Alonso: toureiro do circo
Barrichello fazendo o que mais sabe na Hungria e na Alemanha: merda!
Mas de vez em quando ele manda bem, como na Inglaterra