Continuo cagando pra SP
Bom, agora a velha e salutar rivalidade entre Rio e SP. Sabiam que o IBGE já mediu e comprovou que o carioca trabalha mais do que o paulistano? Pois é. A diferença - e MORRAM DE INVEJA - é que a praia fica a 10 minutos de metrô do Centro. São Paulo se vangloria de ser a capital do entretenimento noturno, mas também há excelentes museus, teatros, cinemas, bares, botecos, restaurantes e pizzarias por aqui. Claro que não na mesma quantidade, até porque o Rio é menor. Mas temos algo que SP não tem: lazer gratuito (praias, Floresta da Tijuca, Lagoa Rodrigo de Freitas, Aterro do Flamengo etc). Em SP, gastam-se os tubos pra se divertir à noite. Pra relaxar à beira-mar, a paulistada tem que se despencar pra, entre outros lugares, pra Angra dos Reis e Paraty, cidades fluminenses.
Quanto ao bairrismo, em todo o mundo há esse tipo de coisa (Madri x Barcelona, Londres x Paris, Roma x Milão). A figura do carioca malandro vem dos anos 20, 30, da Lapa boêmia, dos tempos de Madame Satã, onde se resolvia tudo na navalha. Ou seja, ganhava o cara que tava sempre armado. Grandes merdas... Pura lenda idiota. O que vale são as belezas da cidade. E nisso, nem dá pra comparar com SP, uma selva de pedra que parece ter vergonha de ser brasileira e querer ser uma NY tupiniquim, como Buenos Aires pensa ser Paris, num papo intelectualóide de maior metrópole sul-americana. Que ridículo.
No fundo, no fundo, São Paulo sempre quis ser como o Rio: fomos a Corte Imperial e capital da República, berço cultural do país e principal porta de entrada dos estrangeiros desde que dom João VI abriu os portos às nações amigas em 1808. Aqui é tão bom que os franceses tentaram tomar o lugar na marra e se estreparam em 1555/65. E pra terminar, a festa dos 450 anos caiu num domingo. Aqui, o Dia de São Sebastião foi na terça-feira passada. E a fundação da cidade, 1º de março, será numa segunda-feira. Ou seja: DOIS FERIADOS!