Fúria rubro-negra 2
Definitiva a coluna do Calazans de hoje, no Globo, sobre as baianadas de Júnior e Fábio Baiano, os dois cabeças-de-brage-safados-filhos-da-puta-ordinários-canalhas-mercenários-vagabundos que infestam o Flamengo. Ei-la:
"O Flamengo fez com Júnior Baiano um contrato de risco. A rigor, Júnior Baiano sempre foi um risco por si só. No auge da carreira, até na seleção brasileira, Júnior Baiano já era um risco. Agora vocês calculem o mesmo Júnior Baiano jogando depois de um período de um ano e meio em que experimentou a placidez da aposentadoria.
Aqui entre nós: depois de um ano e meio de inatividade, não se pode escalar um jogador com um mês apenas de treino. É preciso se certificar de que esse jogador recuperou a forma — e, pelo que estamos vendo deste Júnior Baiano de jogadas infantis, ele não recobrou nem um pingo dela. A culpa, portanto, não é do escalado.
Fábio Baiano, para mim, constitui mistério maior. Sai presidente, entra presidente. Sai diretor de futebol, entra diretor de futebol. Sai técnico, entra técnico — e lá está Fábio Baiano, presença impávida e inexplicável, no time do Flamengo. E time titular, o que é pior! Parece que ele comprou do clube um lugar vitalício.
Romário está jogando no Fluminense aos 38 anos de idade? Pois a impressão que a gente tem é que Fábio Baiano jogará no Flamengo até os 58 — se assim quiser. Com a suprema diferença, é claro, de que Romário é Romário, e Fábio Baiano é... deixa pra lá. Quem não pode deixar isso pra lá é quem escala o time do Flamengo e escala todos os Baianos, assim com letra maiúscula".