Lost bullets
A discussão aparentemente começou num restaurante e se espalhou por um quarteirão normalmente tranqüilo. Chelsea Cromartie, que visitava uma tia, estava apanhando uma boneca Barbie quando de repente tiros atingiram a janela da sala.
— Ouvimos os tiros e nos abaixamos. Não sabíamos de onde vinham. Se ao menos aquela bala tivesse me atingido... — disse a mãe de Chelsea, Takisha Cromartie.
Uma bala atingiu a cabeça de Chelsea, de 8 anos, matando-a. Outro tiro atingiu o ombro de sua tia. Takisha não se feriu, nem seu filho de 5 anos, que ela apertava nos braços ontem, enquanto contava o que aconteceu na noite de segunda-feira.
O texto acima é a reprodução da abertura de uma reportagem do Washington Post, sem o local onde aconteceu, que tirei de propósito. À primeira vista, teria tudo para ser no Rio, mas não é. A bala perdida que matou Chelsea partiu de uma arma disparada em Washington D.C., capital dos Estados Unidos e, por conseqüência, do universo. Alías, segundo o subsecretário de Segurança do Rio de Janeiro, Marcelo Itagiba, a capital do império mundial é mais violenta que a Cidade Maravilhosa. Somente este ano, 13 crianças foram mortas por atiradores por lá, mais do que em todo o ano passado, segundo o jornalão.
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