A sereiaBoas ondas levem a sereia que veio a dar com os costados na ilha. Da mesma forma que surgiu, que siga o seu caminho. O mar turbulento a fez encontrar guarida segura aqui, mas a tempestade que veio junto não amainou. Insegura, achou que estaria melhor entre as ondas, sem o abrigo daqui. Não sei que fim levou ela, exceto que foi tragada pela tormenta que de dentro dela a puxava para as profundezas.
Muito tempo depois se fez a calmaria. O sol ainda não voltou a brilhar, mas a brisa fresca do novo dia já se mostra presente. Nunca mais a sereia foi vista. Dizem que desapareceu e desistiu daquilo que acreditava ser o correto, que se arrebentou em rochedos e não mais recuperou o rumo.
Que bons ventos a levem e que o mar não a engula.